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Muitas pessoas me perguntam por que o tema do uso de telas é tão importante para mim. Fico muito feliz de poder esclarecer isso.

Desde 2001, quando o uso das tecnologias se tornou mais presente em nossas vidas, tenho observado, como psicólogo clínico, um declínio acentuado da saúde mental de crianças, adolescentes e mesmo adultos.

Durante esse tempo, também como professor, vi alunos cada vez mais isolados, tristes, ansiosos e solitários. Sempre me pergunto: como é possível termos tantas maneiras de nos conectar e estarmos, no entanto, cada vez mais distantes uns dos outros e de nós mesmos?

Como pesquisador, psicólogo clínico e educador, nos últimos anos, intensifiquei minhas pesquisas e percebi que boa parte da nossa humanidade está indo na direção errada. As pessoas têm cada vez mais usado umas às outras e amado as coisas.

É preciso reverter isso, construir um mundo onde amemos as pessoas e utilizemos as coisas.

Nosso relacionamento com a tecnologia precisa mudar. Deixar de ser uma relação de vício para se tornar uma adoção consciente. Tecnologias que nos permitam um contato melhor uns com os outros, com nós mesmos e com o mundo.

É preciso sair da manada. Assumir uma posição protagonista para preservar nossa saúde mental e o futuro da nossa humanidade. Isso começa com a adoção da percepção de que somos capazes de fazer escolhas melhores para uma vida mais saudável e feliz.

Nos últimos anos, a partir dos estudos acadêmicos que tive acesso, me dói ver como nossas crianças e adolescentes, como nós mesmos, adultos, temos nos perdido diante de um uso desmedido e insalubre das telas. Observamos pessoas cada vez mais se tornando avatares de si mesmas.

Isso me dói o coração. Não digo apenas como psicólogo clínico ou educador, mas como ser humano. Observar o elevador de manhã no prédio, as pessoas já conectadas na tela, crianças dormindo com tablet embaixo do travesseiro.

Nas salas de espera, uma pessoa mal senta e já está com o celular na mão. Famílias e casais com uma tela interrompendo o momento presente. Tudo isso me dói demais, e eu não posso me calar.

Minha fala, minha missão, minha revolta acontece diante da perda da humanidade.

É sobre isso que se trata o meu trabalho, a minha missão, o meu compromisso de estender a mão para resgatar a humanidade que ainda existe em nós.

Quando uma família me para no shopping, no aeroporto, ou em lugares que frequento, e diz: 

“Leo, olha, este é meu filho, seguimos suas orientações, e tem feito a diferença”,

isso me emociona. São momentos que me dão a certeza de que é possível sair da manada.

Nós não somos bois ou vacas para ir com o movimento da sociedade. Nós somos a sociedade. Fazemos nossas escolhas. Não somos meros animais, somos seres racionais que podem usar a cabeça, as ideias, as escolhas de maneira melhor.

Por isso, é preciso sair da manada e ter a coragem de educar um filho dentro do que o ser humano precisa. Contato, saúde, sono, repouso, alimentação adequada e uso consciente de telas. Você pode e deve sair da manada.

Confirme a sua presença na aula aberta on-line, onde vamos explorar estratégias práticas para promover um uso saudável e consciente das telas em sua família. A aula é gratuita e acontecerá no dia 17 de junho, às 20h (horário de Brasília). Será uma oportunidade única para você aprender diretamente comigo, Leo Fraiman, como proteger e enriquecer a saúde mental e o bem-estar de seus filhos na era digital.

Um afetuoso abraço.

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